Como fica o dente depois do canal? Listamos as principais recomendações e cuidados a partir de agora

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Como fica o dente depois do canal? Listamos as principais recomendações e cuidados a partir de agora

Você sabe o que é o tratamento de canal? Às vezes, a odontologia age quase que de forma invisível, mas sempre muito importante! O canal resolve problemas que acometem a polpa dentária, uma das estruturas mais interiores do dente. Antigamente, antes do tratamento, os dentistas optavam por resolver qualquer problema na região extraindo o dente. Hoje, já há a possibilidade de salvar o sorriso do paciente, sem a necessidade de implantes e próteses. Mas, ainda assim, muitos pacientes se perguntam como fica o dente depois do tratamento de canal, já que não há nenhuma mudança na superfície dentária. Pensando nisso, conversamos com o especialista em cirurgia oral Ricardo Teixeira para tirar essa dúvida e saber quais cuidados o paciente deve ter agora.

O QUE É O TRATAMENTO DE CANAL?

O tratamento de canal é recomendado sempre que o paciente sofre algum trauma na polpa dentária. A polpa é o tecido mais interior da raiz do dente, invisível aos nossos olhos, cheio de terminações nervosas. Por isso, sempre que o paciente reclama de dores profundas e persistentes, pode ser que algo tenha acometido a área, como a cárie ou algum trauma e fratura. O tratamento é fácil e, feito pela mão de um profissional, completamente seguro. Em um primeiro momento, o dentista precisa retirar a superfície dentária – a coroa – para ter acesso ao canal que leva à polpa. “Este canal é obturado com material apropriado, chamado guta percha, de maneira hermética em uma cimentação que deve ser densa e preencher todos os espaços”, comenta ele. Depois disso, pode ser necessário finalizar o tratamento com a instalação de pinos intrarradiculares que servem para reter o núcleo e sua restauração definitiva.

COMO FICA O DENTE DEPOIS DO CANAL?

Esteticamente, depois do canal, não há muitas diferenças significativas, já que as principais mudanças foram feitas internamente. Apesar disso, quando a coroa é recolocada, podem-se notar pequenos desgastes. “O dente pode apresentar desde um desgaste mais conservador até um desgaste interno mais acentuado para a confecção de pino intracanal”, comenta o especialista. Em alguns casos, pode acontecer de a coloração do elemento mudar um pouco, tendo um leve escurecimento. Mas não há nada que a odontologia estética não resolva!

Depois do tratamento, o paciente também irá notar uma menor resistência do dente. “Quanto maior o desgaste interno de sua substância dura e sua mudança de geometria, menor será a resistência, sendo este elemento por definição um dente mais frágil que um dente saudável”, completa.

CUIDADOS DEPOIS DO CANAL: A ALIMENTAÇÃO PRECISA MUDAR

Segundo o especialista, a principal recomendação é que o paciente siga todas as indicações do dentista, principalmente quanto à medicação. Mas um importante cuidado para depois do canal é com a alimentação. “Deve evitar ao máximo alimentos que transfiram grande carga oclusal ao elemento tratado ou de forma repentina ao dente, esses são alimentos muito duros, crocantes ou muito resistentes”, alerta ele. Não seguir essa indicação pode trazer problemas ao dente recuperado, como fissuras e novas fraturas.

COMO DEVE SER FEITA A HIGIENIZAÇÃO?

A higienização é a mesma! “Não existe diferença na higiene entre um dente com canal tratado e um dente saudável se esta for realizada de forma ideal. Apenas deve-se estar atento ao fato de que o dente do canal tratado pode ter uma possível restauração protética, mas que, se bem executada, sua higiene com fio dental e escova são suficientes”, alerta ele. Um último cuidado é quanto ao tempo de retorno do dentista. “O dente pode sofrer alterações de cor, revelar o aparecimento de trincas ou fissuras, ou mesmo alterações periapicais que sugiram uma nova intervenção seja por via endodôntica ou para endodôntico”, comenta ele. Por isso, é importante ter um acompanhamento profissional, enquanto o dente ainda se recupera.

Este artigo tem a contribuição do especialista:
Ricardo Gouvêa Teixeira – Especialista em cirurgia oral menor e implantodontia
Rio de Janeiro, RJ
CRO-RJ: 29409

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Flúor na higiene bucal: conheça os benefícios, como usar, presença em alimentos e mais

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Flúor na higiene bucal: conheça os benefícios, como usar, presença em alimentos e mais.

A saúde bucal depende de uma série de cuidados com a cavidade bucal. O uso e consumo de flúor, por exemplo, é o principal deles. Embora seja um elemento de pouco destaque na tabela periódica, ele é um grande aliado para a saúde do seu sorriso e fazemos uso dele todos os dias, mesmo sem se dar conta. Além disso, o flúor também possui uma poderosa ação no combate às doenças bucais comuns, como a cárie.

Mas será que você sabe como incluí-lo na sua rotina de higiene bucal? E os cuidados necessários para utilizá-lo? Pensando em esclarecer o assunto, reunimos aqui tudo o que você precisa saber sobre o flúor. Confira!

ENTENDA A FUNÇÃO DO FLÚOR NA SAÚDE BUCAL

Esqueça aquela velha história de que o flúor traz prejuízos aos dentes e à saúde bucal. De acordo com o dentista Felipe Furquim, o mineral é capaz de proteger o esmalte dentário do processo de desmineralização – que nada mais é do que a perda de minerais. Geralmente, esse processo ocorre devido o consumo excessivo de alimentos ácidos, como refrigerante, e até mesmo a má higiene bucal. “É uma guerra para manter o dente forte. Os ácidos provenientes das bactérias e dos alimentos removem o mineral dos dentes e o flúor ajuda a devolver esse mineral para o esmalte”, explica o profissional.

Nesse sentido, o flúor funciona como um aliado no combate ao surgimento da cárie – que é causada por tipos específicos de bactéria, que produzem ácidos que corroem o esmalte do dente e a dentina. “A presença contínua de pequenas quantidades de flúor no meio bucal ao longo de toda a vida do indivíduo é indispensável para que o efeito preventivo se manifeste com a formação de fluoreto de cálcio na etapa de remineralização”, revela o cirurgião-dentista Pablo Pause.

OS BENEFÍCIOS DO FLÚOR PARA SAÚDE BUCAL

Quando usado corretamente, o flúor pode trazer benefícios para sua saúde bucal que vão além da prevenção de cáries. Veja abaixo as vantagens desse mineral presente em diversos produtos de higiene oral:

– O uso correto do flúor diminui os riscos de cáries nos dentes;
– O flúor ajuda no fortalecimento do esmalte dentário e previne a desmineralização da estrutura dentária;
– A utilização do flúor pode impedir a proliferação de bactérias na cavidade bucal, funcionando como uma barreira para diversas doenças bucais.
– O flúor reduz os riscos de quebras e fraturas nos dentes;
– Tratamentos feitos com flúor podem fortalecer a estrutura dentária, impedindo a sensibilidade dentária.

O USO DO FLÚOR PODE VARIAR DE ACORDO COM A NECESSIDADE DO PACIENTE

Quando o flúor é aplicado por um profissional, o intervalo de aplicação sobre a superfície dos dentes é de seis meses. Ainda assim, nada impede que o paciente faça uma complementação em casa. Nesse caso, a aplicação também pode variar dependendo da necessidade de seu uso em relação aos indicadores da saúde do paciente. “Nível de atividade, idade ou risco de cárie de cada paciente são fatores que precisam ser levados em conta na hora da aplicação do flúor”, comenta Fátima Zanin.

EXCESSO OU FALTA DE FLÚOR PODEM RESULTAR EM PROBLEMAS BUCAIS

Para garantir todos os benefícios do flúor, é importante achar o equilíbrio perfeito durante o uso do mineral. Isso porque o excesso ou falta do mineral podem trazer prejuízos aos dentes. A falta de flúor, por exemplo, pode tornar um esmalte dental mais solúvel aos ácidos bucais. Na prática, o quadro aumenta os riscos de uma descalcificação que pode progredir para o estágio inicial da cárie.

Por outro lado, o alto teor de flúor pode contribuir para o surgimento da fluorose, que são manchas brancas nos dentes provocadas pela presença excessiva do mineral durante o período de sua formação. “Quando as crianças consomem altas doses de fluoreto, estes são transportados pela corrente sanguínea até os dentes em formação, criando assim, falhas na estrutura cristalina do esmalte”, revela a dentista Fátima Zanin.

A APLICAÇÃO DE FLÚOR PODE SER FEITA ATRAVÉS DE PRODUTOS DE HIGIENE BUCAL E NO CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO

Para surpresa de alguns, a aplicação de flúor nos dentes não é feita somente por dentista. Ao identificar a necessidade de reposição do mineral, o paciente também pode optar pelo uso de produtos de higiene bucal que contenham flúor em sua composição. No entanto, é importante ressaltar que a utilização deve ser feita de maneira consciente e com orientação profissional. Dessa forma, é possível definir a quantidade de flúor necessária de acordo com a idade e o quadro do paciente em questão.

Além disso, a dentista Fátima Zanin alerta que pacientes com cáries recorrentes, aftas e sensibilidade dentária devem ter cuidado redobrado durante o uso do flúor. “É necessário usar regularmente os bochechos com flúor, principalmente à noite antes de dormir, para que exista uma melhora em seu quadro”, comenta.

FLÚOR VS. HIGIENE BUCAL INFANTIL: SAIBA COMO O COMPONENTE PODE AJUDAR NA SAÚDE BUCAL DAS CRIANÇAS

A utilização do flúor é fundamental durante a infância. O motivo por trás disso é bem simples: o mineral ajuda no fortalecimento dos dentes. “Ele é de extrema importância no processo de remineralização do esmalte dental, dificultando o desenvolvimento de lesões de cárie”, conta a odontopediatra Mariana Almeida. Durante essa fase, o ideal é que as crianças façam uso de pasta de dentes com flúor – já que é a forma mais fácil e segura de receber esse elemento em casa.

O que pode variar é a quantidade de creme dental usado e a concentração de flúor. “Para prevenção de doenças devem ser realizadas duas escovações diárias com pasta fluoretada com concentração entre 1100 e 1450 ppm de flúor”, recomenda a odontopediatra Mariana Rangel.

Além disso, a recomendação pode variar de acordo com a idade da criança. Para bebês de até 10 kg, por exemplo, a quantidade de pasta deve ser do tamanho de um arroz cru. Já para bebês com mais de 10kg, a quantidade recomendada é igual a de um arroz cozido. Por outro lado, crianças que sabem cuspir devem optar pela quantidade referente a do tamanho de uma ervilha.

O FLÚOR TAMBÉM PODE SER ENCONTRADO EM ALIMENTOS E BEBIDAS

Pode até parecer mentira, mas o flúor está presente em alimentos e bebidas que fazem parte da nossa alimentação. Legumes, verduras e proteínas, como o peixe, são alguns daqueles que contêm flúor em sua substância. Segundo o cirurgião-dentista Max Ferreira, algumas áreas do mundo possuem concentração altíssima em seu solo e isso faz com que o flúor se incorpore aos alimentos, como inhame e a mandioca. Veja, a seguir, algumas das principais fontes desse elemento que estão presentes em nossa rotina.

1) Água
Sim, isso mesmo! A água é uma das bebidas que contêm flúor em sua composição. De acordo com o dentista Robson Caumo, ela é a maior fonte de flúor encontrada na dieta e, por isso, é recomendada sem contra indicações.

2) Arroz e feijão
A mais famosa combinação brasileira também é uma excelente fonte de flúor. Esses dois grãos, juntos ou separados, são capazes de ajudar na manutenção do bom funcionamento bucal.

3) Cebola e alho
Eles podem até ser considerados vilões quando o assunto é hálito, mas quando se trata de reposição de flúor o cenário é bem diferente. Isso porque a cebola e o alho são alimentos comuns na nossa alimentação que podem ajudar na reposição de flúor no organismo.

COMO SABER SE PRECISO APLICAR FLÚOR NOS DENTES?

Se você chegou até aqui, já deve ter notado que o flúor é uma substância que contribui para saúde bucal, certo? Justamente por isso, a sua falta pode, sim, resultar em alguns problemas e incômodos. Mas, o que poucos pacientes sabem é como, de fato, identificar a necessidade de aplicação de flúor nos dentes.

De acordo com o cirurgião-dentista Cláudio de Sá, a presença de cáries recorrentes é o principal sinal de que o paciente precisa do procedimento. Isso porque o mineral funciona como um escudo para os nossos dentes. Ou seja: se você está lidando com o surgimento de cáries recorrentes, isso pode indicar falta de resistência da estrutura dentária. Ele tem a ação de deixá-los mais resistentes às bactérias da cárie.

Outro sintoma comum da falta de flúor é a sensibilidade dentária. Apesar de ser considerado um problema comum, não é normal sentir esse desconforto toda hora. Vá ao dentista e veja se você está precisando de uma aplicação de flúor. “O flúor também pode ser usado como um produto dessensibilizante para combater os incômodos da sensibilidade”, finaliza o profissional.

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Tratamento de canal: dentista explica o procedimento do início ao fim

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TRATAMENTO DE CANAL: DENTISTA EXPLICA O PROCEDIMENTO DO INÍCIO AO FIM

 

Descobrir um dente que precisa fazer canal é uma das situações mais temidas entre os pacientes. Apesar de muitos acreditarem que fazer canal é perigoso, o procedimento é algo bem comum nos consultórios e que pode evitar problemas bucais maiores, como a perda dentária. Para você entender mais sobre como isso acontece, conversamos com a dentista Priscila Chagas que revelou quando o tratamento é necessário e quais são todas as etapas do tratamento de canal. Confira!

ENTENDA O QUE É O TRATAMENTO DE CANAL

De acordo com a dentista, o tratamento de canal consiste na retirada da polpa dentária – que é um tecido encontrado na parte interna do dente. “Uma vez que essa região foi danificada, infeccionada ou está morta, ela deve ser removida e o espaço dentro do dente, agora vazio, deve ser limpo, preparado e preenchido”, explica. Dessa forma, o procedimento impede a ocorrência de contaminações e infecções através de um canal de dente aberto. “Um tratamento de canal bem executado consegue salvar dentes que, sem o devido tratamento, teriam sido perdidos”, afirma a Dra. Priscila.

QUANDO UM DENTE PRECISA FAZER CANAL?

Geralmente, o tratamento de canal é necessário quando, por algum motivo, o dente sofre uma necrose. Nesse sentido, Priscila adianta: a cárie profunda é o principal sinal de que um dente precisa fazer canal. No entanto, outras causas também podem indicar a necessidade de realização do procedimento. “Fratura do dente, confecção de blocos e coroas, infecção por doença periodontal, desgaste excessivo dental, trincas dentárias e traumas são alguns dos casos que podem resultar no tratamento de canal”, revela a profissional.

TRATAMENTO DE CANAL DÓI?

Segundo Priscila, essa é a pergunta mais comum nos consultórios quando o assunto é tratamento de canal. Para surpresa de alguns, sentir dor durante o tratamento de canal não precisa ser uma situação comum. Embora o procedimento realize a remoção do nervo inflamado ou infeccionado do dente, uma boa técnica de anestesia pode ser capaz de driblar o incômodo. “Por esse motivo, é importante a busca por um profissional experiente e qualificado que possa tornar o procedimento mais tranquilo para o paciente. Além de uma boa anestesia, alguns recursos para controle do estresse podem ser utilizados”, aconselha.

TRATAMENTO DE CANAL: PASSO A PASSO

Depois de descobrir que um dente precisa fazer canal, você deve estar se perguntando como o procedimento deve ser feito, certo? Para esclarecer essa dúvida de uma vez por todas, veja o passo a passo abaixo:

Passo 1) Antes de iniciar o tratamento de canal, o endodontista deve aplicar uma anestesia local para que o procedimento seja o mais confortável para o paciente. Depois disso, é feito o isolamento absoluto do dente que precisa fazer canal, de forma que apenas o elemento a ser tratado fique visível ao dentista. Esse procedimento mantém a região limpa e seca durante o tratamento e garante ao paciente uma proteção contra acidentes, como aspiração e deglutição de materiais.

Passo 2) Agora é hora de remover a cárie! Nessa etapa, é utilizado a caneta de alta rotação – popularmente conhecida como “motorzinho” – para criar uma abertura no dente e acessar o canal. Em seguida, uma sequência de limas, que parecem agulhinhas, e uma solução irrigante serão usadas para remover as bactérias e a polpa infectada.

Passo 3) Depois que a câmara pulpar esteja totalmente limpa e seca, é necessário preenchê-la. Um material parecido com borracha, chamado guta-percha, é usado nessa etapa. Além disso, o dentista poderá fechar o canal de dente aberto com uma restauração definitiva em resina ou com material provisório, sendo a última opção necessário um encaminhamento para realizar um material permanente com outro especialista.

Lembre-se: essa etapa de reconstrução do dente após o tratamento de canal é de extrema importância, já que ela é a grande responsável por evitar uma nova contaminação que resulte em um canal inflamado. Por isso, o ideal é realizá-la o quanto antes possível.

Este artigo tem a contribuição do especialista:
Priscila Chagas – Cirurgiã Dentista formada pela UFRJ. Especialista em Endodontia pela UERJ e com atualização em Endodontia e Dentística pela PUC-RJ.
CRO-RJ: 39788

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Posso cuidar das cáries em casa?

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POSSO CUIDAR DAS CÁRIES EM CASA?

 

Não é incomum encontrar uma cárie no dente e lidar com os diferentes sintomas que esse problema bucal pode causar, como mau hálito, manchas escuras, dores e sensibilidade. Para amenizar esse incômodos, há quem acredite que o tratamento para cárie pode ser feito em casa, mas será que isso é verdade? Pensando em esclarecer essa dúvida, nós conversamos com a dentista Ana Elisa que revelou as melhores formas de remover a cárie e os cuidados necessários para preveni-la.

COMO SURGE A CÁRIE NO DENTE?

Antes de descobrir se a cárie pode ou não ser tratada em casa, é importante entender como esses pequenos buraquinhos no dente se formam. De maneira geral, a cárie é caracterizada pela desmineralização dos tecidos dentais causada pelos ácidos do metabolismo das bactérias. ”O quadro representa um desequilíbrio de vários fatores que envolvem acúmulo de placa bacteriana nos tecidos dentais, dieta rica em açúcar e carboidratos e o pH da saliva”, explica a dentista.

No caso das bactérias, existem diferentes espécies que podem estar envolvidas na formação da cárie no dente e, normalmente, elas já estão presentes na cavidade bucal desde a infância – mas o desequilíbrio é o fator responsável pelo surgimento da condição. Além disso, pacientes com microbiota possuem um risco maior de desenvolver a cárie.

TRATAMENTO PARA CÁRIE PODE SER FEITO EM CASA?

Depende. Segundo a dentista, o tratamento para cárie pode variar de acordo com o estágio da desmineração da estrutura dental. “Se a cárie estiver em uma fase inicial, que é quando há a presença de manchas brancas bem na superfície do esmalte dentário, indicamos o tratamento caseiro com flúor através de bochecho e cremes dentais com alta concentração do ativo para garantir a remineralização do tecido”, revela Ana.

No entanto, quando se trata de uma cárie profunda, o tratamento deve ser realizado pelo cirurgião dentista no consultório odontológico. “Nesse caso, a remoção do tecido amolecido contaminado e a restauração do dente deve ser feita”, afirma. Por isso, é tão importante manter as consultas de rotina com o seu dentista de confiança, já que através delas é possível diagnosticar o quadro no seu estágio inicial e garantir um tratamento menos invasivo.  

4 CUIDADOS NECESSÁRIOS PARA PREVENIR A CÁRIE

1. Mantenha visitas regulares ao dentista para realização da profilaxia dentária – que é o procedimento responsável pela limpeza dos dentes.
2. Invista em produtos de higiene bucal com flúor para evitar a desmineralização dos dentes.
3. Realize a troca da escova de dentes a cada três meses. Com o tempo e o uso, o acessório tende a ficar com as cerdas gastas e perder a sua eficácia durante a limpeza dos dentes, o que pode facilitar a formação de cárie.
4. Faça a escovação dos dentes diariamente, principalmente após as refeições, incluindo o uso do fio dental.

 

Esse artigo contou com a participação de:
Ana Elisa da Silva – Mestre em Clínica Odontológica, especialista em periodontia e capacitada para o atendimento da Halitose com indicação da ABHA (Associação Brasileira de Halitose). Habilitada em Laserterapia.

CRO-RS: 13490

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O que pode causar um dente furado? cárie, fratura, desgaste na obturação… conheça 5 fatores

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O QUE PODE CAUSAR UM DENTE FURADO? CÁRIE, FRATURA, DESGASTE NA OBTURAÇÃO… CONHEÇA 5 FATORES

Ter bons hábitos alimentares e uma rotina regrada de higiene bucal é imprescindível para evitar problemas odontológicos, desde os mais simples até os mais complexos. O dente furado, por exemplo, é um problema geralmente ocasionado pela ação das cáries – bactérias que, a longo prazo, formam furos maiores nos dentes. No entanto, existem outros fatores que podem intensificar esse tipo de problema. Para saber mais sobre o assunto, o Sorrisologia conversou com a dentista Ana Araújo, que falou mais sobre o que costuma causar furo no dente e quais precauções devem ser tomadas.

O QUE CAUSA UM DENTE FURADO?

De acordo com a dentista Ana Araújo, um dente furado é aquele que contém uma cárie dentária. A ação das bactérias é justamente o que ocasiona a deterioração – a curto e longo prazo – das camadas dos dentes. No entanto, além da cárie em si, existem uma série de fatores que podem contribuir para o problema. Confira:

1. Má higiene bucal

É importante destacar que, na maioria das vezes, o estopim para um dente furado é a má higiene bucal. Afinal, é a partir daí que as cáries surgem, ocasionando sintomas de dor, inflamação e inchaço. Para evitar esse tipo de problema, o mais importante é ter o hábito de escovar os dentes de 2 a 3 vezes por dia, principalmente após as refeições.

2. Presença de cáries

A dentista Ana Araújo destaca que a presença da cárie é o que mais caracteriza um dente furado – que, possivelmente, fica com uma aparência infeccionada. “A cárie é uma deterioração da estrutura dentária que acontece quando as bactérias presentes na boca começam a se desenvolver e atingem o elemento dental, aderindo-se a ele através da famosa placa bacteriana”, explica.

“Ao nos alimentarmos, as bactérias presentes em nossa boca consomem o açúcar do alimento e o transformam em ácido. Estes ácidos desmineralizam o dente de forma progressiva. De início, surge uma mancha branca no dente e, caso este processo não seja interrompido, a mancha branca pode evoluir para mancha escura com microfuros que aumentam, causando uma cavidade no dente, que seria a cárie“, complementa a especialista.

3. Ter o hábito de beber refrigerantes ou comidas ácidas em excesso

Outro fator que pode acentuar os sintomas do dente cariado é consumir alimentos e bebidas inapropriadas. Refrigerantes, balas, chocolates e comidas ácidas (como frutas cítricas), por exemplo, podem corroer o esmalte dental, deixando a estrutura mais frágil e propícia ao surgimento de furos e buracos. Por isso, é muito importante não exagerar no consumo de certos alimentos.

4. Sofrer alguma fratura dentária

Após trincar ou até mesmo quebrar um dente, ele fica bem mais vulnerável à presença de bactérias – propiciando, assim, o surgimento de cáries ou infecções mais graves. Por isso, após ocorrer uma fratura dentária, é muito importante procurar um dentista para resolver o problema.

5. Possível desgaste na obturação

Feita durante o procedimento de canal, a obturação serve basicamente para fechar um buraco no dente e, assim, evitar possíveis infecções futuras. No entanto, caso haja uma grande perda dentária no processo, a estrutura pode ficar mais fragilizada e adquirir furos com o passar do tempo.

COMO IDENTIFICAR UM DENTE FURADO?

Para identificar um dente furado, é necessário ficar atento aos sintomas e buscar preferencialmente o acompanhamento de um dentista. De acordo com a Dra. Ana Araújo, é possível identificar o problema através de alguns sinais: “Os sintomas iniciais são dor ao comer doce, alimentos duros e escovar os dentes. Sem o tratamento pelo dentista para cessar a evolução da cárie, esta invade a dentina (camada interna do dente) chegando à câmara pulpar (entrada do nervo) – resultando em dor latente e insuportável, que melhora com o tratamento de canal ou extração do dente (quando este estiver completamente perdido). Mesmo tratando das cáries através da remoção e restauração do dente, os cuidados devem permanecer. Afinal, o dente restaurado pode voltar a ter cárie”, explica.

COMO EVITAR UM DENTE FURADO?

Para prevenir o surgimento de cáries nos dentes, a dentista Ana Araújo destaca uma série de cuidados que devem ser tomados diariamente, que ajudam bastante a manter a qualidade do seu sorriso:

– Hábitos de higiene bucal, como uso do fio dental e escovação dos dentes após o café da manhã, almoço e antes de dormir.

– Manutenções preventivas com sua dentista nos períodos que ela agendar, para profilaxia dentária, exame clínico para avaliar a cavidade oral, a higiene bucal, além de receber orientações sobre sua saúde bucal.

– Hábitos alimentares saudáveis, como redução de açúcar, refrigerantes e doces.

– Beber bastante água para melhorar a qualidade da saliva, reduzindo a adesão das bactérias.

– Comer alimentos com função de “detergentes”, como a maçã que possui fibras que higienizam a superfície dos dentes.

Este artigo tem a contribuição do especialista:
Ana Araújo – Especialista em prótese dental, dentística restauradora e odontologia do trabalho
Rio de Janeiro – RJ
CRO-RJ: 19.220

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Qual enxaguante bucal ajuda a tratar o mau hálito? Entenda se esse produto de higiene bucal é capaz de melhorar a halitose

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Qual enxaguante bucal ajuda a tratar o mau hálito? Entenda se esse produto de higiene bucal é capaz de melhorar a halitose

 

Que o mau hálito é um dos problemas bucais mais temidos entre os pacientes não é novidade. Justamente por isso, é comum que a primeira atitude ao notar esse incômodo seja buscar por alternativas que ajudem a tratar o odor. O uso de enxaguante bucal, por exemplo, é a principal entre elas. Mas será que esse produto de higiene bucal realmente é capaz de tratar a halitose? Para esclarecer essa e outras dúvidas, o Sorrisologia conversou com o dentista Nelson Afarano. Confira!

COMO O MAU HÁLITO SURGE?

O mau hálito – ou halitose, como também é conhecido – pode surgir por uma série de motivos diferentes. De acordo com o especialista, mais de 90% dos casos estão relacionados à cavidade bucal, principalmente devido a presença da saburra lingual, cárie e doenças da gengiva. No entanto, existem outros fatores que também podem resultar nesse incômodo. “A ingestão de certos alimentos, como cebola, alho e temperos, e bebidas alcoólicas pode causar o mau hálito. Da mesma maneira, algumas doenças, como diabetes, sinusite, infecções de garganta e gastrite também podem contribuir para o quadro”, revela o dentista. Além disso, os pacientes que mantêm o uso de algumas medicações específicas, como antidepressivos, também podem apresentar o problema.

O ENXAGUANTE BUCAL NÃO É A MELHOR OPÇÃO PARA TRATAR O MAU HÁLITO

Ao contrário do que se pensa, o uso do enxaguante bucal não ajuda a tratar o mau hálito. Segundo Nelson, essa afirmação não passa de um grande equívoco. “Além de não combater o mau hálito, o enxaguante bucal mascara as verdadeiras causas por trás do incômodo, agravando o quadro e causando uma falsa ilusão que pode resultar em problemas bucais mais graves no futuro”, ressalta o profissional. Isso porque, diferente da escova de dentes e o fio dental, o enxaguante bucal não remove os resíduos e a placa bacteriana da cavidade bucal, que costumam ser os principais responsáveis pelo mau hálito. Ou seja: ele gera apenas uma sensação falsa e passageira de um hálito refrescante.

SAIBA COMO USAR O ENXAGUANTE BUCAL PARA GARANTIR UMA BOA HIGIENE BUCAL

Embora o enxaguante bucal não seja a melhor opção para o tratamento de mau hálito, é importante lembrar que o produto é fundamental para garantir uma boa higiene bucal. Para isso, o especialista alerta que é necessário ter alguns cuidados na hora de escolhê-lo. “Existem diferentes tipos de enxaguantes bucais e cada um possui características específicas. Os que não contém álcool em sua fórmula, por exemplo, são os mais usados, já que a presença do líquido pode ressecar a mucosa e tornar o esmalte dentário mais poroso e suscetível a manchas”, afirma. Além deste, os enxaguantes bucais com flúor também são recomendados, especialmente para prevenir o surgimento de cáries.

Na hora de utilizá-los durante a higiene bucal, o dentista Nelson adianta: o ideal é fazer o bochecho com enxaguante bucal durante um minuto após a última escovação do dia. “Nesse caso, o recomendado é não diluir o produto ou enxaguar a boca com água depois de usá-lo”, finaliza.

Este artigo tem a contribuição do especialista:
Nelson Alfarano – Especialista em implantologia, reconstrução maxilar, cirurgia plástica periodontal e odontologia estética
CRO-RJ: 18163

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Tratamento de canal: 5 dúvidas mais comuns sobre o procedimento odontológico

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Tratamento de canal: 5 dúvidas mais comuns sobre o procedimento odontológico

 

Você foi ao dentista e descobriu que precisa fazer um tratamento de canal. Na hora em que recebeu a notícia, rolou aquela preocupação quanto ao procedimento, que costuma ser temido por muitos pacientes. Mas não há com o que se amedrontar, o método em si é bem tranquilo: o dentista remove a polpa do dente que foi danificada, aliviando qualquer incômodo ou dor de dente. Mas que tal se preparar para esse momento tirando algumas dúvidas sobre o tratamento de canal? O Sorrisologia esclareceu as mais famosas para você!

1. TRATAMENTO DE CANAL DÓI?

Não. Na verdade o que dói é não fazer o tratamento de canal. A dor de dente é causada pela infecção da polpa e, quanto mais tempo o paciente demorar a fazer do procedimento, maior poderá ser esse incômodo. Durante o procedimento cirúrgico, não há com o que se preocupar! A partir do momento que você toma anestesia, o tratamento é totalmente indolor.

2. FAZER TRATAMENTO DE CANAL DEIXA O DENTE AMARELADO OU MANCHADO?

Corre o risco de ficar, mas tudo vai depender da técnica e do dentista que realizará esse procedimento. O estado da lesão no momento do tratamento também pode influenciar na aparência, fazendo com que o dente fique com um aspecto manchado. A boa notícia é que hoje já existem diferentes opções de materiais e procedimentos para evitar esse resultado e deixar seu sorriso harmonioso. 

3. O QUE COMER APÓS O TRATAMENTO DE CANAL?

Após fazer o tratamento de canal é importante priorizar os alimentos mais macios, pastosos e líquidos nos primeiros dias. Então prefira comer uma sopinha, purês, além de sucos e bastante água. O consumo das refeições mais consistentes devem ser deixadas para alguns dias depois do procedimento para não causar nenhum tipo de acidente e o paciente se acostumar com o dente reabilitado. 

4. PRECISO FICAR EM CASA APÓS O TRATAMENTO DE CANAL?

Não é necessário. Depois do tratamento de canal, você  pode exercer as atividades normais do seu dia a dia: trabalho, estudos… com exceção à mastigação de alimentos duros. Nesse caso, é importante esperar mais tempinho para que a restauração fique mais assentada no dente.

5. POSSO VOLTAR A TER O MESMO PROBLEMA NO DENTE APÓS FAZER O TRATAMENTO DE CANAL?

É uma possibilidade! Caso o dente volte a passar por algum trauma ou fratura, por exemplo, pode ser que o elemento precise, de um  novo tratamento de canal. Mas você pode evitar que essa situação aconteça praticando os bons hábitos de higiene bucal, como a escovação e o uso do fio dental, e indo ao dentista com regularidade

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Buraco no dente pode ser cárie? Entenda os motivos dessa abertura e os riscos para a saúde bucal

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Buraco no dente pode ser cárie? Entenda os motivos dessa abertura e os riscos para a saúde bucal

Não é novidade para ninguém que a cárie pode trazer uma série de prejuízos à sua saúde bucal. Entre os mais comuns, estão a dor e a sensibilidade, que podem ser percebidas logo no estágio inicial da doença resultando em bastante desconforto. Mas será que a cárie também pode causar buracos nos dentes? Para esclarecer essa dúvida, o Sorrisologia entrevistou a especialista Camila Sodré que explicou os motivos por trás dessa abertura e os riscos que ela pode trazer para o seu sorriso.

AFINAL, O BURACO NO DENTE É SINÔNIMO DE CÁRIE?

Se você notou que o seu dente está com sinais de abertura, é importante ligar o sinal de alerta. De acordo com a dentista Camila, o buraco no dente, na maioria das vezes, é causado pela atividade da cárie dentária ou desgaste do material restaurador de uma cavidade pré-existente que foi tratada. Ou seja: a cárie pode ser o fator causador desse incômodo. “A doença em estágio mais avançado causa desmineralização do esmalte dentário devido a produção de ácidos que são liberados pelos microrganismos, resultando no buraco”, explica. Nesse caso, a desmineralização inicia-se como uma mancha branca e a sua progressão leva a formação das cavidades no elemento dentário.

O BURACO NO DENTE PODE TRAZER RISCOS PARA A SUA SAÚDE BUCAL

Justamente por ser um sintoma de cárie, o buraco no dente pode oferecer grandes riscos à sua saúde bucal. Segundo a dentista, quando não tratada ainda no estágio inicial, a doença pode se tornar um grande problema. “A cárie dentária pode progredir e aumentar sua extensão atingindo a polpa dentária, sendo necessário, a partir desse momento, a realização do tratamento endodôntico”, afirma. Além disso, uma cárie não tratada pode causar dor, infecções e até mesmo a perda dentária, prejudicando a estética do seu sorriso. Por isso, ao notar algum buraco no dente ou qualquer outra mudança, como sensibilidade excessiva e alteração na coloração do elemento, é importante consultar um dentista de confiança para descobrir a origem do problema e, assim, iniciar o tratamento adequado para a cárie.

SAIBA COMO TRATAR O BURACO NO DENTE E GARANTIR UM SORRISO SAUDÁVEL

Assim como outros problemas bucais, o buraco no dente e a cárie exigem um acompanhamento para o tratamento. Nesse caso, o procedimento consiste não só na remoção do tecido cariado, como também na colocação de um material restaurador na cavidade. Além disso, a dentista revela que o tratamento também requer uma colaboração a mais dos pacientes. “É preciso que o paciente diminua o consumo de alimentos açucarados, que são potencialmente cariogênicos, e mantenha uma boa higienização bucal”, finaliza. Depois de um episódio de cárie, é importante ter em mente que é necessário mudar os hábitos para que isso não se repita, incluindo a ideia de que ter consultas periódicas com o dentista é o primeiro passo para prevenir novos casos de cárie e outras doenças bucais.

Este artigo tem a contribuição do especialista:
Camila Stofella Sodré – Doutoranda em Clínica Médica pela UFRJ. Mestre em odontologia com área de concentração em reabilitação oral / prótese. Especialista em prótese dentária.
Rio de Janeiro – RJ
CRO-RJ: 40419

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